Camisaria com alto giro: o que o tecido precisa entregar do colarinho ao punho.

Foto: Freepik

Na camisaria, cada parte da peça exige atenção técnica na escolha do tecido. O giro acontece quando o produto é previsível: tem qualidade, performance, caimento e acabamento. Não basta ser bonito, o tecido precisa performar bem na confecção e no uso final.

O que os componentes exigem?

Principais requisitos por área:

  • Colarinho
  • Estrutura firme, sem deformar;
  • Boa resposta ao uso de entretela;
  • Índice de torção controlado para não formar ondas;
  • Caimento alinhado ao perfil (casual, social, uniforme, slim).

  • Mangas
  • Flexibilidade sem perder forma;
  • Tecido plano com boa elasticidade;
  • Controle de encolhimento para não puxar o punho.

  • Punhos
  • Estrutura semelhante ao colarinho;
  • Boa resistência a abertura e fechamento constante.
  • Não lacear com o uso e não “embabadar” após costura.

Ficha técnica que realmente importa

  • Estabilidade dimensional (urdume/trama): define tolerâncias de molde, preserva medidas após beneficiamento e uso;
  • Gramatura e construção (ligamento, título de fio): sustentam estrutura de colarinho/punhos sem enrijecer excessivamente o corpo da camisa;
  • Largura útil: impacta rendimento de enfesto e custo por peça, crucial em linhas de alto giro;
  • Acabamento e toque: precisam favorecer passadoria e retenção de forma, com handfeel (sensação tátil) coerente ao posicionamento da coleção.

Outros critérios  que impactam o alto giro

  • Qualidade das fibras: é o primeiro filtro para o alto desempenho da camisaria;
  • Controle de lotes: pequenas variações são naturais; processos padronizados reduzem dispersão entre produções;
  • Padronagem fio tinto: o desenho nasce no fio e mantém consistência visual em reabastecimentos (vantagem clara sobre aplicações superficiais);
  • Piloto de validação: teste rápido de lavagem e passadoria por lote para replicar parâmetros de corte e acabamento;
  • Rastreabilidade: registro de tecido, lote e ajustes de molde acelera a reposição sem retrabalho.

Onde a A. Pellisson agrega?

A previsibilidade que a camisaria de alto giro exige começa na qualidade da matéria-prima e processo. A A. Pellisson trabalha com revisões por etapa (tecido cru e tinto), controle de lotes e atendimento consultivo do briefing ao corte para apoiar o confeccionista na produtividade, reduzir perdas e garantir giro com segurança.

Camisaria com alto giro depende de tecido estável, processo replicável e padronização entre lotes. Quando a ficha técnica conversa com a prática (piloto, corte, passadoria e reposição), o produto se mantém igual ao longo do tempo e o giro acontece com margem e reputação preservadas.

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